EUA cancelam 83% dos programas de ajuda internacional da USAID


O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou na última segunda-feira (10) uma decisão significativa do governo de Donald Trump: o cancelamento de 83% dos programas da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). Esta agência é responsável por uma parte considerável da ajuda humanitária global. A decisão foi o resultado de uma revisão de seis semanas, iniciada por uma ordem executiva assinada por Trump em janeiro. O objetivo da revisão era avaliar a conformidade dos programas de assistência externa com a política do governo, especialmente em temas sensíveis como aborto, planejamento familiar e diversidade.
Com a implementação dos cortes, 5.200 contratos foram cancelados, o que resultou em uma economia de bilhões de dólares para o governo dos Estados Unidos. De acordo com Rubio, programas não estavam alinhados com os interesses nacionais do país. A USAID, criada em 1961, tem um papel crucial no financiamento de programas de saúde e emergência em 120 países, operando com um orçamento anual de mais de 42 bilhões de dólares. Este montante representa 42% da ajuda humanitária global, destacando a importância da agência no cenário internacional.
A decisão de Trump e seus aliados de considerar a assistência externa como um desperdício gerou um debate acalorado. Enquanto o governo defende a medida como uma forma de proteger os interesses nacionais, organizações humanitárias expressaram preocupações significativas. Elas alertam que os cortes podem comprometer a estabilidade e a saúde de populações vulneráveis ao redor do mundo, que dependem desses recursos para enfrentar crises humanitárias e de saúde.
*Com informações de Grieco Holtz
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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