Antivírus no celular funciona mesmo? Entenda quando vale a pena usar

Agosto 21, 2025 - 09:14
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Antivírus no celular funciona mesmo? Entenda quando vale a pena usar

Nos computadores, os antivírus são parte essencial da segurança digital, ajudando a prevenir, detectar e remover vírus e outras ameaças. Mas quando o assunto é celular, surge a dúvida: será que um antivírus em dispositivos móveis realmente funciona ou é apenas um recurso extra que pode ser dispensado?

Neste artigo, vamos explicar como esses softwares atuam e em quais situações eles podem ser úteis (ou desnecessários) nos smartphones.

Como funciona um antivírus

Alerta para antivírus que causa danos no celular
McLittle Stock/Shutterstock

Antes de entrar na questão específica da sua utilização em celulares, é importante entender como um antivírus funciona. Ele atua em três frentes principais: prevenção, detecção e remoção de ameaças.

Entre as principais técnicas de proteção estão:

  • Assinaturas conhecidas: comparação com bancos de dados de vírus já identificados.
  • Análise heurística: detecção de comportamentos suspeitos que podem indicar malware.
  • Aprendizado de máquina: uso de inteligência artificial para prever ameaças ainda desconhecidas.

Além disso, os antivírus oferecem recursos de remediação, como quarentena de arquivos infectados, limpeza automática e recuperação por meio de backups.

Outro ponto importante é que a eficácia de qualquer antivírus depende diretamente de atualizações constantes. Novos malwares surgem diariamente, e um software desatualizado pode deixar brechas abertas.

Diferenças entre PC e celular

O uso de antivírus é quase padrão em computadores, especialmente no Windows, que convive com ameaças há décadas. Os programas para desktop são mais maduros e robustos, capazes de escanear todo o sistema operacional.

Nos celulares, a situação é diferente.

Ilustração de um computador protegido
Ilustração de um computador protegido – Imagem: One Photo/Shutterstock

No Android

O Android é um sistema mais aberto e flexível, o que, por um lado, oferece liberdade ao usuário, mas, por outro, o torna mais suscetível a ataques. Como a plataforma é amplamente utilizada para aplicativos bancários, mensagens e redes sociais, a segurança se torna uma prioridade.

Porém, há desafios adicionais, como o uso de redes públicas e a possibilidade de downloads fora da Play Store, que aumentam os riscos.

No iOS

O iOS, por sua vez, é um sistema altamente controlado, com a App Store aplicando rigorosos critérios de aprovação e o recurso de sandboxing reduzindo consideravelmente as chances de infecção. Casos de malware em iPhones são raros e, geralmente, restritos a aparelhos com jailbreak, que ficam mais expostos. Por isso, o uso de antivírus no iOS costuma ser desnecessário na maioria das situações.

Quando vale a pena usar antivírus no celular

(Imagem: bangoland / Shutterstock.com)

Quando vale a pena usar antivírus no celular

O uso de antivírus em dispositivos móveis é recomendado em algumas situações específicas. Ele se torna importante para quem instala aplicativos com frequência fora da Play Store, utiliza redes Wi-Fi públicas de forma recorrente ou armazena dados sensíveis, como informações bancárias e de trabalho. Também é útil para quem precisa de proteção em tempo real contra phishing, ransomware e roubo de dados.

Situações em que pode não ser necessário

Por outro lado, há casos em que o antivírus pode não ser indispensável. Usuários que baixam apenas aplicativos da loja oficial, que utilizam redes seguras e conhecidas, ou que não armazenam informações críticas no aparelho geralmente não precisam desse tipo de proteção adicional.

Vários sinais de alerta pairando em cima de um smartphone que está na mão de uma pessoa
É importante não baixar apps por fora da Google Play Store (Imagem: Ken stocker/Shutterstock)

Limitações do antivírus em dispositivos móveis

Diferente dos PCs, o antivírus em celulares não tem acesso completo ao sistema operacional. Eles funcionam apenas como um aplicativo comum, o que limita suas funções. 

No iOS, sua atuação é restrita à detecção de comportamentos estranhos em aplicativos já instalados, enquanto no Android o foco está na análise de apps obtidos fora da Play Store e no monitoramento de permissões concedidas. 

Em ambos os casos, a eficácia depende diretamente da manutenção constante do banco de dados de ameaças atualizado.

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Boas práticas de segurança além do antivírus

Mesmo com um antivírus confiável, a segurança do celular depende do comportamento do usuário. Entre as principais recomendações estão:

  • Baixar apps apenas da Google Play Store.
  • Manter Play Protect ativo.
  • Atualizar o sistema e os aplicativos regularmente.
  • Revisar permissões de apps instalados.
  • Evitar clicar em links suspeitos enviados por mensagens.
  • Usar senhas fortes e, se possível, autenticação em duas etapas.

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