Apple enfrentará fiscalização mais rígida na Alemanha

A Apple terá que se submeter a fiscalização de uma lei antitruste mais rigorosa na Alemanha. A decisão foi confirmada por um tribunal do país europeu, que negou um recurso apresentado pela fabricante do iPhone.
A empresa tentava escapar das leis mais rígidas, que foram implementadas em 2021. No ano passado, a Amazon também ingressou na justiça, mas não conseguiu convencer o tribunal de que deveria ficar isenta das novas regras.
Forte posição da Apple pode ameaçar a concorrência
Nesta terça-feira (18), os juízes de uma corte civil mantiveram uma decisão do Escritório Federal de Cartéis. Eles entenderam que o órgão estava certo ao concluir que a presença da Apple nos mercados atende ao critério para uma supervisão mais intensa.

De acordo com os juízes, a empresa é uma das maiores e mais lucrativas do mundo e tem acesso a recursos financeiros e outros extraordinários. A decisão aponta que “os produtos e serviços que a Apple oferece são altamente integrados verticalmente, intimamente interconectados e amplamente reservados para usuários de dispositivos Apple”.
A companhia tentava reverter uma decisão de maio de 2023 do órgão antitruste alemão. A determinação sujeitava à big tech às novas regras com base no argumento de que sua forte posição nos mercados digitais poderia ameaçar a concorrência.
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Big techs reclamam do controle “exagerado” da Europa
- A negativa do recurso apresentado pela Apple acontece em um momento de intensas disputas entre as big techs e as autoridades europeias.
- As empresas reclamam das regras mais rígidas e chegaram a pedir apoio do presidente dos Estados Unidos.
- Donald Trump ficou do lado das companhias, classificando as normas da União Europeia como “uma forma de tributação”.
- Além da Apple, o Escritório de Cartéis da Alemanha também expandiu a fiscalização sobre o Facebook, o Google e a Microsoft nos últimos anos.
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