Concorrente do X, Bluesky acaba de ganhar um ‘reforço’

Na disputa entre as redes sociais de textos curtos, o Bluesky acaba de ganhar um reforço de peso. E não estamos falando de uma nova tecnologia ou recurso, mas sim de um novo usuário.
É claro que todos as adesões são importantes para uma empresa desse tipo. Alguns perfis, no entanto, servem para dar maior credibilidade e chamar novas pessoas para a sua plataforma. É o caso de Barack Obama.
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O ex-presidente dos Estados Unidos acaba de estrear no Bluesky. Ele escreveu sua primeira postagem no último fim de semana, quando comemorou o 15º aniversário do Affordable Care Act, o projeto que ficou mundialmente conhecido como “ObamaCare”.

“Nunca imaginei que eu entraria aqui hoje para o 15º aniversário do Affordable Care Act. Com tudo o que está acontecendo agora, é fácil sentir que pessoas comuns não podem fazer a diferença – mas o ACA é um lembrete de que a mudança é possível quando lutamos pelo progresso”, escreveu o democrata.
Obama e as redes sociais
- Antes de mais nada, é importante destacar que o perfil pertence mesmo ao ex-presidente americano.
- A COO do Bluesky, Rose Wang, confirmou a informação na própria rede social.
- COO, para não deixar passar em branco, signfica Chief Operating Officer, ou, em português, Diretora de Operações.
- Barack Obama é uma personalidade bem presente nas redes sociais.
- Antes de entrar pro Bluesky, ele já tinha perfis no X (antigo Twitter) e no Facebook.
- Obama mantém um grande número de seguidores nessas plataformas: 130,6 milhões no X e 55 milhões de seguidores no Face.
- Além de Obama, vários outros políticos já entraram para o Bluesky.
- A lista conta com nomes como o senador Bernie Sanders, Elizabeth Warren, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, e a deputada Alexandria Ocasio-Cortez.
- Cortez, aliás, se tornou a primeira pessoa no Bluesky a atingir a marca de um milhão de seguidores.
- Ela, no entanto, deve ser facilmente ultrapassada por Obama.

O Bluesky e a esquerda
O que todos esses nomes de políticos que eu citei acima têm em comum? São todos democratas, o espectro político mais à esquerda nos Estados Unidos.
O Bluesky, por sinal, se tornou um reduto progressista. O movimento começou após o bilionário Elon Musk, mais identificado com a direita e os republicanos, comprar o Twitter – e o rebatizar como X.
Milhões de pessoas deixaram de usar a plataforma no mundo todo – e grande parcela desse público alega que a decisão foi tomada por causa de Musk. O empresário, entre outras coisas:
- reabilitou perfis de extrema-direita que estavam suspensos;
- acabou com as ferramentas de checagem de fatos;
- e autorizou postagens contendo discurso de ódio, sob o argumento de que o princípio mais importante é o da liberdade de expressão.
A gota d’água para os democratas foi a campanha aberta que Musk fez para Donald Trump nas últimas eleições presidenciais. O bilionário, aliás, faz parte agora do atual governo: é o chefe do DOGE, o novo Departamento de Eficiência Governamental.

Quem se aproveitou bem do êxodo dos esquerdistas do X foi justamente o Bluesky – mais do que o Threads. Hoje, a rede social da borboleta azul conta com mais de 33 milhões de usuários. E continua crescendo.
As informações são do Tech Crunch.
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