Por que dinossauros não evoluíram de novo depois da extinção?

Lagartos que chegavam a 20 metros de altura e pesavam algumas toneladas. Predadores vorazes que ocupavam o topo da cadeia alimentar global. Criaturas deslumbrantes (e assustadoras) que habitavam as águas, a terra e os céus.
Os dinossauros dominaram o planeta por cerca de 179 milhões de anos, durante a Era Mesozoica e os seus períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo. Eles, porém, foram extintos há cerca de 65 milhões de anos.
A maioria dos cientistas concorda que a extinção deles ocorreu a partir da queda do asteroide Chicxulub, no México. O evento desencadeou uma reação em cadeia que levou à morte de 75% das espécies de animais que viviam naquela época.
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A Terra se recuperou depois desse episódio, tanto que estamos aqui hoje. Os dinossauros, porém, nunca mais voltaram – e muita gente se pergunta o porquê. Como animais que foram dominantes por tanto tempo (muito mais do que nós, humanos) não evoluíram de novo depois do asteroide? A ciência tem uma resposta.

A complexidade da natureza
- Cientistas ouvidos pelo site gringo IFL Science explicam que a evolução é um processo complexo de sorte e oportunidade.
- Os organismos se adaptam ao ambiente por meio de uma combinação de seleção natural, seleção sexual e mutações genéticas.
- Isso, no entanto, não garante que as coisas sempre acontecerão da mesma maneira.
- Em outras palavras: a vida não é uma ciência exata.
- Os dinossauros evoluíram com sucesso ao longo de milhões de anos, ajustando-se ao seu ambiente e se tornando a classe dominante de animais no planeta.
- Após a extinção, a chance deles retornarem é praticamente nula, uma vez que o planeta mudou e outras criaturas assumiram o topo da cadeia alimentar.
- Aliás, esse posto foi ocupado pelos grandes mamíferos, que foram capazes de sobreviver ao novo mundo e, posteriormente, à Era do Gelo.
- De acordo com os cientistas, uma espécie extinta não pode evoluir naturalmente para retornar exatamente como era antes.
- E aqui vai uma alfinetada nos projetos que buscam ressuscitar espécies como o mamute lanoso.
- Ah, e para não dizer que não sobrou nada dos dinossauros no nosso mundo atual, algumas aves descendem de um grupo desses répteis.
- Estudos apontam que pequenos terópodes, uma família de dinossauros bípedes, acabaram evoluindo para algumas espécies de aves que conhecemos atualmente.
- Mas foram milhões de anos de evolução nessa história.

A extinção dos dinossauros
Um estudo de 2023 afirma que, após a queda do asteroide, a planeta passou a ter uma espécie de poeira fina na atmosfera, bloqueando a luz solar. E teria sido essa escuridão a principal responsável pela aniquilação da espécie.
Muitos seres vivos não conseguiram se adaptar a essa nova realidade, que contava também com erupções vulcânicas, tsunamis e a redução de 15 °C da temperatura global média.
E não estamos falando somente dos dinossauros e outros animais, mas das plantas também. De acordo com os pesquisadores, sem a luz solar, vários vegetais morreram, dando início a um efeito cascata. Dinossauros herbívoros não tinham mais do que se alimentar e também faleceram. Os carnívoros, por sua vez, perderam suas presas.
Você pode ler mais sobre essa teoria neste outro texto do Olhar Digital.
As informações são do IFL Science.
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