Após 14 anos, pai confessa homicídio dos filhos: "Matei por impaciência"

Há 14 anos, José Bretón matou seus dois filhos, Ruth e José, de 6 e 2 anos, em um crime brutal que ele sempre negou. No entanto, agora, ele confessou pela primeira vez sua participação no homicídio, em uma série de cartas trocadas com o escritor Luisgé Martín, que está escrevendo um livro sobre Bretón, conhecido como "O Monstro das Quemadillas".
O crime ocorreu no dia 8 de outubro de 2011, em Córdoba, quando José matou seus filhos e, em seguida, queimou os corpos na tentativa de encobrir o crime. Durante as cartas, ele afirmou que os filhos não sofreram. "Antes de colocar os corpos no fogo, verifiquei se ainda respiravam, estavam mortos. Eles nunca perceberam o que estava acontecendo. Confiaram em mim. Não houve medo, dor ou sofrimento", escreveu em uma das cartas.
O motivo do crime, segundo José Bretón, estaria relacionado a um evento que aconteceu três semanas antes, quando sua esposa, Ruth, pediu o divórcio. Embora inicialmente não tenha se sentido revoltado com a separação, ele começou a entrar em pânico ao pensar no futuro dos filhos. "Não fiquei chateado com o divórcio, até concordava com a separação", escreveu ele, revelando que sua angústia estava relacionada ao futuro das crianças.
Atualmente cumprindo uma pena de 25 anos de prisão pelo homicídio dos filhos, José Bretón agora busca se explicar e recontar sua versão dos fatos através das cartas, que serão publicadas na obra do escritor Luisgé Martín.
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