Trump nega reunião no Pentágono com Musk sobre guerra contra a China

Mar 21, 2025 - 12:01
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Trump nega reunião no Pentágono com Musk sobre guerra contra a China

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta quinta-feira (21) que seu aliado Elon Musk vá participar de uma reunião no Pentágono para discutir planos militares em caso de guerra com a China. Em uma postagem na rede Truth Social, Trump afirmou que “a China nem será mencionada ou discutida” no encontro.

 

A declaração veio após uma reportagem do The New York Times afirmar que Musk seria brevemente informado por altos oficiais militares sobre estratégias dos EUA em um eventual conflito com o país asiático. Segundo o jornal, o briefing incluiria de 20 a 30 slides com detalhes da atuação militar americana, com base em fontes do governo que pediram anonimato.

Autoridades do Pentágono disseram que o encontro com Musk teria como foco temas como inovação e produção eficiente para a área de defesa. O próprio secretário da Defesa, Pete Hegseth, escreveu em sua conta na rede X que a reunião trataria de “inovação, eficiência e produção mais inteligente”.

A possibilidade de Elon Musk ter acesso a informações sensíveis levantou questionamentos sobre conflitos de interesse, já que o bilionário é CEO da Tesla — que tem operações significativas na China — e da SpaceX, empresa com contratos com o governo americano. A Casa Branca informou anteriormente que Musk deverá se declarar impedido caso haja sobreposição entre seus negócios e o papel que exerce como conselheiro.

A crescente influência de Musk nos bastidores do governo americano, especialmente no contexto das políticas de redução de gastos públicos impulsionadas por Trump, tem chamado atenção. Se confirmado, o encontro no Pentágono representaria uma ampliação do envolvimento do empresário nas decisões estratégicas do país.

A relação entre Estados Unidos e China vem sendo marcada por tensões há anos, em temas que vão desde tarifas comerciais, segurança cibernética e acesso a tecnologia até questões geopolíticas mais sensíveis, como Taiwan, Hong Kong, os direitos humanos e a origem da COVID-19.

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